sábado, 7 de novembro de 2015

PROJETO ARTE E CULTURA - OFICINAS SOBRE A PAZ E DIREITOS HUMANOS




 Tsuru é uma ave sagrada do Japão. É o símbolo da saúde, da boa sorte, felicidade, longevidade e da fortuna.
Diz a lenda japonesa que se a pessoa fizer 1000 tsurus, usando a técnica do origami – arte secular de dobrar o papel, com o pensamento voltado para um desejo, ele poderá se realizar.

O Tsuru e o Dia da Paz

Em 1945, depois da explosão da bomba de Hiroshima, surgiram várias doenças no Japão, entre os sobreviventes da guerra. A pequena Sadako, com 12 anos de idade, foi diagnosticada com Leucemia.
Em tratamento no hospital recebeu de um amigo, vários papéis coloridos para que ela fizesse 1000 origamis do tsuru, junto com o pedido de cura. Como a doença se agravava a cada dia, Sadako começou a pedir pela paz mundial.  Mas, no dia 25 de outubro de 1955, ao completar 964 tsurus, ela faleceu.
Os amigos completaram os 1000 tsurus e iniciaram uma campanha para arrecadar dinheiro para construir um monumento pela paz.
Em 1958 o monumento foi inaugurado, no Parque da Paz de Hiroshima. Todos os anos, no dia 6 de agosto, dia do bombardeio, se faz uma cerimônia no parque, pela paz e para lembrar as vítimas de Hiroshima.


A lenda foi lida e comentada numa roda de conversa e para finalizar esta discussão AS ALUNAS DE PEDAGOGIA, UTILIZANDO  A ARTE SECULAR DE DOBRAR PAPEL – Origami, fizeram tsurus e com eles enfeitaram uma árvore, a qual intitularam  árvore da Paz.









PROJETO ARTE E CULTURA – Direitos Humanos
Partindo das reflexões durante os debates realizados sobre direitos humanos a turma de Pedagogia PDMDTF, desenvolveu jogo de tabuleiro como recurso pedagógico para aulas de cidadania no ensino infantil, primeira etapa da Educação Básica.







As estudantes de Pedagogia, entenderam que enquanto cidadãs e  educadoras , são profissionais que podem contribuir para a formação de pessoas melhores. A educação é um dos mais importantes caminhos para o enfrentamento da violação dos direitos fundamentais  dos indivíduos.
Portanto, concluíram oportuno criar subsídios, com linguagem simples e divertida e que fale dos direitos diretamente ligados as crianças, para as crianças.

4 comentários:

Nilzdete G.de Souza disse...

Trabalhar com esse projeto foi muito especial, pois além de aprender a trabalhar com dobradura pude ajudar as minhas colegas, ensinado-as a dobradura do Tsuru.Outrossim, o tema sobre a Paz e Direitos humanos, contribui bastante para o aprimoramento da minha prática pedagógica, pois entendi que é por meio a educação que poderemos formar cidadãos conscientes para a construção de um mundo melhor.

Debora miranda disse...

Trabalhar com esse projeto pra mim tb foi importante...Embora foi um pouco trabalhoso fazer as dobradura do tsuru, mais no final deu tudo certo e contribuiu tb para o meu aprendizado...

maria de Fátima lins silva disse...

Todo e qualquer trabalho tem que ter um objeto e este veio para aprimorar o meu conhecimento sobre a ave sagrada do Japão tsuru não tinha nem noção de sua existência. Fizemos também cartazes e jogos de tabuleiro para falarmos sobre o direito da criança, como futura educadora foi através deste trabalho que descobri várias maneiras de construir uma sociedade mais justa e que e possível se agirmos com cidadania, moral e ética e passando este conhecimento para nossas crianças para que elas sejam pessoas do bem.

Gizilda disse...

Assim como a Fátima, também não conhecia esta Ave chamada Tsuru e fiquei até emocionada em conhecer a lenda dos mil Tsurus referente esta ave sagrada e popular do Japão, que simboliza saúde, fortuna, boa sorte e felicidade.
O tema sobre a paz e os direitos humanos me levou a pensar e a refletir, “ que mundo queremos constituir?’ Um mundo cheio de preconceitos, de violência, de indiferenças? Tenho que pensar que eu, como ser único não posso modificar esse mundo?”
Sim posso sim, porque através das minhas atitudes, dos meus atos em prol de um mundo melhor, baseado no respeito, dignidade, ética e que todos os seres humanos possam pensar e agir como eu, com certeza conseguiremos derrubar as barreiras dos preconceitos, das violências, das indiferenças. A paz vem de dentro de nós, não à procuremos em nossa volta.